Em julho de 1989, poucos meses antes da queda do muro de Berlim, o fotógrafo e cineasta José Luis García viajou por acaso até a Coreia do Norte para participar de um festival internacional, que tinha como objetivo mostrar aos estrangeiros que o comunismo não era tão fechado. García ficou comovido com a história de uma jovem da Coréia do Sul que discursou no fórum a favor da paz e da unificação, e que corajosamente atravessou em um ato político a fronteira entre as Coreias.